CANATO

Fiquei orgulhoso ao receber o convite do diretor da 2ª Bienal Internacional de Arte de Gaia 2017, o artista Agostinho Santos, para participar como artista e curador representando o Brasil nesta jovem e já importante mostra coletiva de arte em Portugal.

Como artista, nova oportunidade de mostrar meu recente trabalho em minha terra natal, Portugal. 

Como curador, nova oportunidade de mostrar a produção artística dos colegas de minha terra de coração, Brasil.

Portugal e Brasil, duas nações formadas fundamentalmente por povos criativos, irmãos de terra, irmãos de sangue.

Separados pelo oceano Atlântico, unidos pela alma.

Separados pelas fronteiras físicas, unidos pela palavra saudade.

Separados pela distancia, unidos pela arte, neste momento através da 2ª Bienal Internacional de Arte de Gaia 2017.

Uma bienal de um só critério: qualidade.

Como curador, adotei o critério da qualidade na seleção dos quarenta artistas convidados para comporem a exposição em um panorama representativo do Brasil.

Uma bienal de causas.

Propus aos artistas a liberdade de expressão sem um tema pré-determinado devido à diversidade de linguagens e ao poder criativo dos colegas, respeitando a individualidade de pensamento de cada um no contexto da internacionalização da arte.

Propus também  trabalhar em um suporte de pequeno formato: 20cm x 20cm, com o objetivo de uma obra mais intimista que provoca o observador a uma aproximação física do olhar.

O resultado final foi não uma causa, e sim quarenta causas espontâneas que representam o momento conturbado e vivenciado por todos nós em nossa contemporaneidade.

2ª Bienal Internacional de Arte de Gaia 2017.

Para mim, uma bienal prazeirosa e responsável:

Prazeirosa, pela possibilidade que tenho de mostrar a qualidade da arte criada e produzida no Brasil.

Responsável, pela possibilidade de intercâmbio através da arte ente Brasil e Portugal que se faz cada vez mais necessária.